A Confederação Nacional de Municípios (CNM) levantou, junto aos demonstrativos enviados à Secretaria do Tesouro Nacional (STN), o desempenho das receitas e despesas municipais para o encerramento das contas de 2021 e a sua avaliação frente aos exercícios financeiros de 2019 e 2020. O levantamento, que traz o resultado financeiro de 3.470 prefeituras, o que corresponde a 62,32% dos Municípios, é destaque da nova edição do Monitor - o Boletim das Finanças Municipais, lançado na XXIII Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios.

Com base nos números, Eudes Missio, em seu artigo, lembra: “Administrar na crise é para poucos, eu sei, mas administrar na bonança para oferecer suporte para os momentos de crise, que virão, tem sido para um número bem menor”. Ele se refere ao movimento cíclico das contas públicas, que alternam períodos de baixa e períodos de alta, e lembra que o gestor municipal tem de se preparar para ambos com a mesma responsabilidade.

“O aprendizado de controlar o fluxo financeiro e de caixa trouxe muitos ganhos à gestão pública”, diz Manoel Toledo, secretário municipal de Finanças de Porangatu (GO), em entrevista.

O Monitor também traz a arrecadação nos seis bimestres de 2021 de quatro tipos de tributo: além dos referidos IPTU e ITBI, o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) e o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF).

Em sua coluna, Eduardo Stranz ressalta os fatores que contribuíram para que os Municípios alcançassem os resultados exibidos em 2021.

Para completar, o Monitor destaca entre os conteúdos especiais oferecidos pela CNM o O Observatório Político, cuja finalidade é identificar e classificar os deputados federais e os senadores com o perfil Municipalista, ou seja, os que atuam de acordo com os interesses dos Municípios em proposições de alta relevância

A edição 19 do Monitor, o Boletim das Finanças Municipais, está disponível na Biblioteca do Portal CNM. Clique aqui para fazer download.

Da Agência CNM de Notícias